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02/07/2020Dizer adeus nunca é fácil, ainda mais para nossos pets que amamos incondicionalmente e nos trazem tanta felicidade. Mas, infelizmente nossos amiguinhos envelhecem e precisam partir. O amor por nossos amigos de estimação é tão grande que não queremos que eles sofram em momento algum, porém, em certas ocasiões como doenças terminais, dor e falta de qualidade de vida, é inevitável termos de refletir sobre a eutanásia como alternativa para por fim ao sofrimento de nosso amigo.
A eutanásia animal é um assunto muito delicado e polêmico. Geralmente em nossa sociedade não temos o costume de falar sobre a morte como uma parte natural da vida e muitas pessoas têm dificuldade de enfrentar o momento da partida de um ente querido, o que inclui os animais.
Essa decisão nunca é fácil, tanto para os profissionais que a indicam, quanto para os tutores emocionalmente abalados, a quem cabe a decisão final. Por isso, preparamos este post para tirar suas dúvidas e ajudá-los sobre esse assunto tão sensível.
O que é eutanásia animal e como funciona?
Eutanásia é a forma humanizada de interromper o sofrimento ou falta de qualidade de vida do animal de maneira indolor, acompanhada por um médico veterinário. No procedimento são utilizadas drogas que promovem a analgesia, sedação e inconsciência seguida de um desligamento das funções respiratória e cardíaca, permitindo que ele descanse sem sofrimento algum. Geralmente é um procedimento rápido que leva em torno de alguns poucos minutos.
Quando a eutanásia é indicada?
O médico veterinário deve orientar o tutor sobre em que momento do paciente a eutanásia é recomendada, cabendo a ele também a recusa da realização do procedimento por motivos equivocados. O bom profissional sabe que esta é uma medida de muita responsabilidade e se pauta sobre alguns alicerces para tomar essa decisão de forma consciente e racional, que envolve vários aspectos.
A eutanásia é indicada em momentos em que a qualidade de vida do paciente foi perdida e foram esgotados todos os recursos para salvar, curar ou amenizar essa situação. Situações onde envolva sofrimento, dor, perda da condição da alimentação ou ingestão de água de forma espontânea, possibilidade de constituir ameaça à saúde da família ou à saúde pública, sem possibilidade de tratamento através de controle ou cura.
Porém, a eutanásia não deve ser empregada em casos onde ainda existam recursos para prolongar a vida com qualidade, curar ou salvar o animal de estimação, em casos de agressividade, animais com idade avançada e sintomas decorrentes do envelhecimento e que ainda mantenham a qualidade de vida, em casos de dificuldade de manter o animal seja por motivos financeiros, de mudança de moradia ou por dificuldade de adaptação ou em casos de abandono. Nesses momentos o bom profissional deve negar a realização da eutanásia instruindo o tutor sobre o assunto e sobre posse responsável, ajudando-o a encontrar soluções viáveis ao problema apresentado.
A escolha de um médico veterinário de confiança, responsável, competente e profissional é imprescindível nesse momento.
A orientação e o apoio emocional do profissional à família são fundamentais para minimizar a angústia e garantir que os envolvidos não se sintam culpados pela difícil e irreversível decisão da eutanásia. Deve ser o último recurso para sanar o sofrimento do nosso amigo de estimação e ser visto como um dos maiores gestos de amor a ele ser dedicado.